terça-feira, 1 de junho de 2010

Na simplicidade do Evangelho

Neste último domingo estive na igreja metodista em Rudge Ramos, São Bernardo do Campo, local onde minha mãe e irmão congregam. Não conheço grande parte das pessoas que estão ali, não conheço os problemas e dificuldades que eles passam ou passaram, não conheço problemas ministeriais ou institucionais ou de qualquer outra natureza que possa acontecer por ali. Mas uma coisa eu sei: ali prega-se o Evangelho.

O pastor principal daquela comunidade está passando por problemas de saúde, por isso não está conduzindo os momentos de culto, mas... ele está lá! Como parte daquele corpo, como mais um que se soma em prol do Reino, ele está lá com toda a família, sem exigir cadeira cativa, ele está lá em meio aos irmãos para louvar a Deus, para celebrar a vida, para celebrar Cristo.

Nesse dia em que eu estive presente, a outra pastora da igreja local ficou com o filho doente e não pôde ir, então ela pediu para o bispo emérito da igreja que faz parte daquele corpo, bispo Paulo Ayres, levar a mensagem e a mensagem foi Evangelho do início ao fim!

Nada de pregação de auto-ajuda, nada de mensagem para massagear o ego de líderes, nada de minimizar a Palavra para não afugentar as ovelhas, nada de coisa alguma a não ser a mensagem da cruz, a centralidade de Cristo e o caminhar simples com Cristo, onde nós nos humilhamos sem constrangimento nenhum para que Cristo cresça e nós fiquemos diminutos, com muita alegria!

Muitos a consideram uma igreja elitista, mas o que eu vi foi muita simplicidade e simpatia naquele povo, onde se ora pelos enfermos e pelas bênçãos recebidas.

Esta comunidade metodista não possui rebuliços proféticos, não existe histeria coletiva, não existe orações exageradas e longas. Sim, em sua essência, é tradicional. Mas a mensagem ali pregada é aquela que é e sempre será nova, a novidade que transforma a existência e o universo: o Cristo, filho de Deus, filho do homem, irmão de todos os que o receberam em seus corações, para assim também serem chamados filhos do Pai.

Não defendo formatos de nenhuma natureza, pois eles são apenas expressões humanas, mas no tocante ao essencial este precisa ser apenas um: Cristo.

A Ele toda a glória! Amém!

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