segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael e o topo absoluto


Lendo a coluna do humorista Danilo Gentili no periódico Metro, me deparei com uma reflexão (para a minha surpresa!! Não querendo desmerecer o Danilo, mas não esperava ler algo assim em uma coluna de humor) falando sobre o Michael Jackson e a sua figura mitológica. O texto diz: "Ele chegou ao topo absoluto. E por isso viveu no fundo mais escuro. A glória absoluta é algo grande demais para seres tão pequenos como nós. Quando a gente tenta adquirir uma posição de divíno, acontece o mesmo que aconteceu com os nazistas d"Os Caçadores da Arca Perdida": A cabeça explode."

Creio que o único ser humano que conseguiu lidar com a questão de ser divíno foi aquele que já tinha essa posição antes de ser humano. O homem a quem chamamos de Jesus. Sua cabeça não explodiu. Mas aqueles que queriam controlar o divíno queriam que ele explodisse. E conseguiram e cantaram vitória. Mas durou apenas 2 dias.

Pois o único que podia lidar com o divíno não cantava, mas as suas palavras eram muitas vezes como um brado, um rock, outras atraíam multidões, um pop, e sempre como poesia, belas, duras, amigáveis e desconcertantes.

Pois o único que podia lidar com o dívino não deslizava sobre os palcos, mas andava sobre os mares. Não tinha a Terra do Nunca, mas o Reino dos Céus. E este não está de portões fechados. Está esperando a todos que queiram receber, na presença do humano-divíno Jesus Cristo, a paz que Miachel não conseguiu.

Abraço a todos e boa semana.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ortodoxia, de G. K. Chesterton


Acabei de ler. Leiam! Num mundo em que vemos pseudo-pastores gastarem seu precioso latim para salvar um garoto da "satânica Apple" (http://igrejainternacional.wordpress.com/2009/06/12/a-maca/), a leitura de algo extremamente inteligente para se falar de uma vida verdadeiramente abundante a partir de tudo o que o cristianismo envolve (reconhecimento de incapacidade auto-salvadora, fé, princípios a partir da fé e encantamento com o Deus pessoal) é realmente um refrigério para a alma.

Chesterton (1874 – 1936) foi notório em seu tempo por lotar auditórios em Londres para debates calorosos com figuras como Bernard Shaw, H.G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow. Escritor compulsivo, era editor de seu próprio jornal, o Daily News, e tem uma vasta obra literária, de poesia à ficção.

Em uma de suas principais obras, "Ortodoxia", defende os valores cristãos contra os chamados valores modernos, a saber, o cientificismo reducionista e determinista. Dono de uma retórica exemplar, coloca em debate crítico idéias como as de Mark Twain e Nietzsche.

Segue comentários da mídia a respeito da obra:

"Chesterton (1874-1936) faz neste livro uma autobiografia espiritual, em que o núcleo da crença cristã se apresenta como suficiente arcabouço para conferir sentido à existência humana."
O Estado de São Paulo

"Um século depois de sua aparição, o livro mantém todo o seu frescor e novidade."
Marcelo Coelho (Folha de São Paulo)

"Um verdadeiro 'tour de force', em termos de inteligência e de humor."
Moacyr Scliar (Folha de São Paulo)

"Publicado em 1909, Ortodoxia é a melhor síntese de seu pensamento sobre a religião."
Revista Veja

"Leiam, por amor à inteligência, Ortodoxia, que acaba de ser relançado pela editora Mundo Cristão."
Reinaldo Azevedo

"Uma eloqüente apologia do cristianismo contra as filosofias e doutrinas do início do século XX."
O Globo

"O ensaísmo de Chesterton me atrai por sua arte argumentativa."
Daniel Piza (O Estado de São Paulo)


Livro - Ortodoxia
Autor - G.K. Chesterton
Editora - Mundo Cristão

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ariovaldo Ramos

Bem, há pouco mais de 6 meses, eu em minha tardia sede por uma teologia consistente e coerente, descobri caras que também a buscam e trabalham em cima dela. Aí achei Ariovaldo Ramos, Ed René Kivitz, Ricardo Gondim e outros. Não que eu não os conhecesse, apenas bebi mais da fonte que eles bebem.
E para quem não conhece ou não conhece bem, segue uma série de entrevistas com o Ariovaldo Ramos, cara que percebe o Reino como agente de transformação desse mundo. A entrevista foi concedida para o site nafrequencia.com (www.nafrequencia.com).

Tema: Crise Ecônomica Mundial



Tema: Barack Obama e a Crise nos Estados Unidos



Tema: Crise Ambiental



Tema: Injustiças Sociais, Fome e Miséria



Tema: Lutando pela Igreja


Tema: Lutando pela Igreja II


Tema: Religião e Ateísmo



Tema: Religião e Ateísmo II



Tema: Movimento Caminho da Graça



Bate Bola

Humor


Ilustração de Jasiel Botelho.
Confira mais no site Cristianismo Criativo (www.cristianismocriativo.com.br)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Que reino?

Muito bem. Começar um blog não é uma tarefa fácil. Primeiramente começa com uma motivação, um desejo, algo que martela na cabeça. Tá, mas que caminho seguir? O que se quer comunicar? Em meio a um turbilhão de sites, gadgets, widgets, links, twitts e o que mais aparecer nos próximos minutos, o que mais um blog pode fazer para atrair leitores ávidos por cliques rápidos e olhos que já se direcionam para um outro banner animado?

Bom, realmente eu não sei.

Mesmo porque esse é mais um blog que se destina a dizer sobre O CARA.

Esse cara que, mesmo sendo Deus, resolveu viver entre nós como homem, ensinar uma porção de coisas (mesmo que muitas delas não fosse novidade, talvez seja por causa da nossa cabeça dura), escandalizar uma porrada de outros que se achavam mais próximos de Deus, parar um apedrejamento com uma frase, tocar um leproso com naturalidade, curar (pois é, meu caro, ele cura) cegos e coxos, dizer sobre morte para que haja vida, ser crucificado e morto por ódio daqueles que se sentiram expostos demais com suas atitudes de amor e compaixão. Esse cara também é aquele que ressuscitou (sim, ressuscitou!), gerou algo que chamamos de páscoa cristã, sem ovos, sem chocolate mas, olha só, com vida. Vida abundante! Uma vida que transborda a cada dia, pelo simples fato de a termos! Vida que quer transmitir vida a todos os que estão em volta. Vida leve. Vida depositada. Vida entregue. Tó. É sua.

Por isso que é tão leve. Não temos o fardo de levá-la por nós mesmos. Temos alguém que a leva por nós junto ao Papai. Ah, o cara...

Foi esse o cara que inaugurou o então célebre REINO do título desse blog. Reino esse que interage com o nosso mundão grande sem porteira através de milhares de pessoas espalhadas por aí, por aqui, em diversos lugares do planeta.

Espero poder refletir com vocês um pouco do Reino. Reino de amor, Reino de misericórdia, Reino de grandeza eterna. Reino que tem um Rei. O Rei da glória. O Rei irmão. Jesus, o ungido.